Zelensky confia na pressão dos EUA para pôr fim à guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou sua convicção de que a pressão exercida pelos Estados Unidos é o fator determinante para que a Rússia desista de sua campanha militar. Essa declaração, publicada pelo O Globo, ressalta a importância estratégica da relação entre Kiev e Washington no cenário de conflito. Zelensky parece confiar que a influência diplomática e econômica americana pode ser a chave para desbloquear um processo de paz genuíno, em detrimento de negociações que ele julgue desfavoráveis à soberania ucraniana. A Ucrânia se mostra aberta a discussões trilaterais, envolvendo a Rússia e os EUA, desde que haja a perspectiva concreta de resultados positivos, conforme informado pelo InfoMoney. Essa posição demonstra uma estratégia cautelosa, onde o diálogo é bem-vindo, mas condicionado à sua eficácia em alcançar os objetivos ucranianos de paz e integridade territorial. Entretanto, o Kremlin tem negado veementemente a preparação de qualquer encontro, seja bilateral com a Ucrânia ou trilateral, indicando uma falta de alinhamento entre as expectativas ucranianas e as ações russas percebidas. Paralelamente, os Estados Unidos desmentem qualquer intento de impor um acordo à Ucrânia, buscando projetar uma imagem de apoio incondicional à soberania do país agredido, segundo reportagem da Gazeta do Povo. Em termos de segurança pós-conflito, a Ucrânia planeja mobilizar uma força de 800 mil soldados, contando com o suporte de aliados internacionais para garantir sua estabilidade futura. Essa informação, divulgada pelo R7, aponta para uma visão de longo prazo que vai além do cessar-fogo imediato, focando na construção de um aparato defensivo robusto e no fortalecimento de alianças militares. A magnitude do contingente militar previsto sugere uma preocupação com a capacidade de defesa autônoma e a dissuasão de futuras agressões, em um contexto regional ainda volátil.