WePink: Empresa de Virginia Fonseca é alvo de ação do MP de Goiás por práticas abusivas
O Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou com uma ação civil pública contra a WePink, empresa ligada à influenciadora digital Virginia Fonseca, alegando práticas abusivas contrárias ao Código de Defesa do Consumidor. A medida busca não apenas multar a empresa, mas também assegurar que os consumidores lesados recebam indenização pelos danos sofridos. Segundo o MPGO, a empresa teria desrespeitado prazos de entrega e outras obrigações contratuais, configurando falha na prestação de serviços e colocando os consumidores em desvantagem. O Procon de Goiás já havia autuado a empresa por descumprir prazos, o que reforça as alegações do Ministério Público. Essa ação representa um passo importante na fiscalização do mercado de consumo e na proteção dos direitos dos cidadãos, especialmente em um contexto onde a influência de celebridades pode potencializar a disseminação de produtos e serviços. A decisão do MPGO de exigir uma multa milionária reflete a gravidade das supostas infrações cometidas pela WePink. A entidade argumenta que tais práticas causam prejuízos significativos aos consumidores, que confiam em promoções e ofertas veiculadas frequentemente pelas redes sociais. A natureza dos abusos pode abranger desde propaganda enganosa até a não entrega de produtos adquiridos, passando por dificuldades no cancelamento de compras e na obtenção de estorno. Diante desse cenário, a ação civil pública visa não só punir a WePink, mas também estabelecer um precedente para o mercado e para outras empresas que operam sob o modelo de influência digital. A expectativa é que a decisão sirva como um alerta para o setor, incentivando a adoção de práticas comerciais mais transparentes e éticas. A defesa da empresa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.