O mundo tenta, a passos lentos, se reerguer em meio a pandemia que continua fazendo vítimas todos os dias. Prova disso, é o retorno gradual dos alunos as aulas presenciais. Mas o que é para ser sinal de recomeço ainda gera grande preocupação tanto em pais como nos alunos. Por isso hoje vamos falar sobre como essa decisão está afetando alunos, pais, professores e a própria educação.
Alunos na volta as aulas em meio a pandemia

Já se passou mais de um ano vivendo dias angustiantes de pandemia. Com certeza todos que precisam trabalhar ainda sentem receio ao sair na rua todos os dias para buscar o sustento, seja o medi de contrair o vírus ou ser demitido, devido ao cenário atual.
Porém, como as crianças, adolescentes e jovens se sentem em meio a tudo isso? Um orientador disse o seguinte: “Para muitos, eles passaram o ano inteiro vendo seus entes queridos contraírem o vírus e até morrerem.”
Então, sem dúvida os estudantes que de uma hora para outra tiveram seu ensino suspenso, depois virtual, o que não foi uma adaptação fácil para muitos. Afinal tiveram que encontrar um lugar para se concentrar, acesso a internet ou dificuldade de aprendizado. Além disso, vivenciando um cenário caótico, ao ver pais, familiares e amigos perdendo o sustento e alguns a vida.
Assim, ter que refazer a mochila, agora incluindo a máscara, sabendo que o perigo não acabou, tem gerado até mesmo ansiedade em muitos jovens e adolescentes. Claro que sabemos que muitos também acham que o perigo já foi embora. Então juntar esses dois grupos de pessoas dentro de uma sala de aula não será uma tarefa fácil. Mas como finaliza o orientador já mencionado: “A melhor coisa que podemos fazer é continuar a praticar os mesmos procedimentos que aprendemos para nos manter limpos, seguros e protegidos, tudo o que podemos fazer é esperar o melhor no geral durante o ano letivo.”
Para concluir, a decisão de enviar as crianças e adolescentes novamente as salas de aula devem ser tomadas cautelosamente e avaliando bem todos os riscos, e ela deve ser considerada pelas autoridades, pais e até mesmo os alunos. Lembrando que seja qual for a decisão, de envia-las ou não, as crianças precisam ser apoiadas para manter os estudos, mas também a saúde física e mental.
Como os pais se sentem em mandar os filhos para as escolas?

A resposta é: Com medo! Muitos pais já decidiram que não enviarão os filhos de volta as aulas presenciais, mesmo com decreto, até que boa parte das pessoas, incluindo os filhos, já tenham tomado a segunda dose da vacina.
Além do mais, outros pais estão até mesmo organizando e participando de protestos contra a volta as aulas presenciais obrigatórias. Eles afirmam sentir insegurança sobre a transmissão do vírus entre os filhos. Mas em contrapartida tem pais que defendem e apoiam a volta das aulas presenciais, seja por questão de melhor aprendizagem entre as crianças ou por já se sentirem seguros.
Mas o fato é que a insegurança ainda paira sobre uma boa parte dos pais ao mesmo tempo em que sentem que a educação dos filhos foi bastante prejudicada. Assim, a volta as aulas presenciais obrigatória acontecerá, mais dia ou menos dia, mas a decisão de enviar os filhos os não deve ser tomada dentro de cada família, respeitando o direito do próximo.
Professores versus COVID-19

Professores de todas a idades e instituições de ensino, seja publica ou particular, sentiram um impacto profundo no nível de aprendizado dos alunos. Muitos educadores também tiveram grandes dificuldades em se adaptar com aulas online e plataformas digitais de ensino. E tanto isso é verdade que a taxa de aposentadoria entre os professores subiu como nunca antes.
Por isso a secretaria da educação tem feito esforços para que as aulas presenciais voltem o quanto antes, mas sempre mantendo as medidas de segurança entre os professores e alunos. E o modelo hibrido dessa volta tem sido a solução.
Segundo a Secretaria de Educação, para o retorno, as turmas foram divididas, e a volta dos alunos está sendo feita em sistema de rodízio, no modelo híbrido. A cada semana, um grupo de estudantes terá aula presencial, enquanto o outro fará atividades em casa. Além disso, os alunos vão encontrar as salas de aula com cadeiras e mesas mais distantes umas das outras, e o uso de máscara é obrigatório. Na entrada, todos terão a temperatura aferida e deverão higienizar as mãos.
Mesmo com essa volta incerta e ainda bem dividida, os professores se esforçam em apoiar da melhor maneira possível as formas de ensino disponíveis.
Como a educação é atingida nesse cenário?

Podemos afirmar que em meio a esse caos em que vivemos a educação foi uma das que mais sofreu. Afinal é a saúde que deve vir em primeiro lugar, mas países como o Brasil que sempre enfrentaram problemas na educação, a pandemia serviu como trampolim para aumentar esse desafio.
Por isso a secretaria da educação e os professores tem se esforçado em “tirar o atraso” e tapar o buraco dessa lacuna que a pandemia abriu no ensino.