Viih Tube, a conhecida influenciadora digital e ex-participante do Big Brother Brasil, recentemente anunciou que se submeteu a uma série de procedimentos cirúrgicos estéticos, popularmente conhecidos como “mommy makeover”. Este conjunto de intervenções, que incluiu lipoaspiração e abdominoplastia, foi realizado durante a recuperação de uma cirurgia para retirada de hérnia. A influenciadora gerou grande repercussão ao afirmar que não mostraria o resultado final das cirurgias para não ‘desmotivar’ outras mulheres, levantando um importante debate sobre a pressão estética pós-parto e a influência das redes sociais na percepção da autoimagem feminina. A popularização do “mommy makeover” reflete uma crescente demanda por cirurgias que visam restaurar a forma corporal antes da gravidez, abordando questões como flacidez abdominal, excesso de pele e alterações nas mamas. Embora esses procedimentos possam trazer benefícios estéticos e psicológicos para algumas mulheres, como o aumento da autoestima e a melhora do contorno corporal, é fundamental conscientizar sobre os riscos envolvidos, que incluem complicações cirúrgicas, dor, infecções e insatisfação com o resultado. A transparência sobre o processo de recuperação e os desafios reais enfrentados é crucial. A postura de Viih Tube em resguardar a exibição dos resultados finais, mesmo gerando curiosidade, pode ser interpretada como uma tentativa de mitigar a comparação social e a pressão por corpos “perfeitos” que muitas vezes são propagandeados de forma irreal nas plataformas digitais. Este posicionamento convida à reflexão sobre o papel dos influenciadores na construção de expectativas sobre a imagem corporal e a importância de promover a aceitação e o amor próprio, independentemente das escolhas estéticas individuais. No contexto mais amplo, a discussão em torno do “mommy makeover” de Viih Tube evidencia a complexidade da relação entre a maternidade, a imagem corporal e as pressões sociais contemporâneas. É essencial que haja um diálogo aberto e honesto sobre as expectativas realistas em relação ao corpo pós-parto, os riscos e benefícios dos procedimentos estéticos, e a valorização da saúde e bem-estar físico e mental acima de ideais inatingíveis de beleza. A conscientização sobre os perigos de cirurgias desnecessárias e a promoção de uma visão mais diversa e inclusiva da beleza são passos fundamentais para empoderar as mulheres e desmistificar padrões estéticos irreais.