Um vídeo que supostamente retratava cenas reais de inundações no Texas, nos Estados Unidos, foi desmentido como sendo um conteúdo gerado por inteligência artificial. A alegação de autenticidade do vídeo se espalhou, mas uma análise técnica confirmou que as imagens foram criadas por algoritmos de IA, levantando preocupações sobre a disseminação de desinformação em momentos de tragédia. Este incidente ocorre em um contexto de enchentes devastadoras que atingiram o estado, resultando em um número significativo de mortes e pessoas desaparecidas, o que torna a desinformação ainda mais prejudicial, pois desvia a atenção e confunde o público sobre a real magnitude do desastre e os verdadeiros impactos sobre as vítimas. A situação no Texas é grave, com acampamentos cristãos transformados em zonas de desastre e esforços de resgate intensificados. As inundações já ceifaram a vida de mais de 100 pessoas, e a busca por 161 indivíduos desaparecidos continua, gerando um cenário de profunda crise humanitária e de infraestrutura no estado. Para complicar o quadro, o ex-presidente Donald Trump anunciou sua intenção de visitar o Texas para avaliar os danos causados pelas tempestades e enchentes, um gesto que, embora possa parecer solidário, também pode gerar controvérsias em torno de sua presença durante os esforços de socorro e recuperação. As enchentes no Texas são um lembrete sombrio dos impactos crescentes das mudanças climáticas e da fragilidade das comunidades diante de eventos climáticos extremos. A rápida disseminação de notícias verdadeiras e a checagem rigorosa dos boatos são cruciais para a gestão de crises, especialmente quando desinformação, como vídeos falsos gerados por IA, tenta capitalizar ou distorcer a realidade de tragédias humanas. A comunidade científica e os órgãos de comunicação têm um papel fundamental em combater a disseminação de conteúdo falso e garantir que a informação precisa chegue ao público, auxiliando nos esforços de ajuda e na conscientização sobre os riscos climáticos.