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Vício em Videogame Liga ao Aumento de Riscos de Transtornos Mentais, Indica Novo Estudo

Um novo estudo divulgado recentemente lança luz sobre a preocupante relação entre o vício em videogames e o aumento do risco de desenvolvimento de transtornos mentais. A pesquisa, que analisou um amplo conjunto de dados e comportamentos de jogadores, sugere que o uso descontrolado e a dependência de jogos eletrônicos podem ser gatilhos ou fatores agravantes para condições como ansiedade, depressão e isolamento social. Essa descoberta reforça a necessidade de um olhar mais atento para os hábitos de consumo de jogos entre jovens e adultos, incentivando a busca por equilíbrio e, quando necessário, por ajuda profissional. A classificação do vício em videogame como um transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2018 já sinalizava essa tendência, mas novas evidências científicas aprofundam a compreensão sobre os mecanismos e impactos dessa dependência. Os resultados do estudo indicam que os jogadores que apresentam padrões compulsivos de jogo tendem a relatar níveis mais elevados de estresse e insatisfação com a vida real, muitas vezes utilizando os jogos como uma forma de fuga ou escapismo para lidar com problemas cotidianos. Essa evasão, no entanto, pode perpetuar um ciclo vicioso, afastando o indivíduo de suas responsabilidades e de relações interpessoais saudáveis, o que, por sua vez, intensifica os sentimentos de solidão e de incapacidade de lidar com desafios. É fundamental ressaltar que a pesquisa não criminaliza o ato de jogar videogame, mas sim alerta para os perigos inerentes ao uso excessivo e à perda de controle sobre o tempo dedicado à atividade. O entretenimento digital, quando praticado com moderação e consciência, pode trazer benefícios como o desenvolvimento de habilidades cognitivas, raciocínio lógico e trabalho em equipe em jogos multiplayer. Contudo, a linha que separa o lazer saudável da dependência é tênue, e a identificação precoce dos sinais de alerta é crucial para a prevenção de consequências mais graves. Profissionais de saúde mental e familiares desempenham um papel vital em auxiliar indivíduos a reconhecerem um possível vício, promovendo um diálogo aberto sobre os hábitos digitais e incentivando a busca por alternativas de lazer e atividades que promovam o bem-estar físico e psicológico. A discussão sobre os impactos da tecnologia na saúde mental é cada vez mais relevante no cenário atual.