A chegada de um novo ano e o planejamento de viagens intensificam as campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação em adultos. Longe do foco infantil, a imunização na vida adulta é frequentemente negligenciada, mas especialistas reforçam que manter a carteira vacinal atualizada é crucial para a saúde pública e individual. Doenças como gripe, hepatite B, febre amarela e sarampo, por exemplo, podem afetar adultos e ter consequências sérias, especialmente para aqueles com o sistema imunológico comprometido ou com comorbidades.

As vacinas não são apenas para crianças. Ao longo da vida, o organismo pode precisar de reforços ou de novas imunizações para manter a proteção contra patógenos que circulam em diferentes épocas ou regiões. A vacina contra a febre amarela, por exemplo, é um requisito para entrada em muitos países e é altamente recomendada para pessoas que residem ou visitam áreas de risco no Brasil, alertam órgãos de saúde. A atualização da caderneta de vacinação deve fazer parte da rotina de preparativos antes de viajar, reforça especialista em imunização.

Além das vacinas específicas para viagens, é fundamental que os adultos estejam em dia com o calendário vacinal básico. Imunizantes contra tétano e difteria, coqueluche, e as doses de reforço de outras vacinas, como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), podem ser necessários. O acesso à informação sobre quais vacinas são recomendadas para cada faixa etária e condição de saúde é facilitado por postos de saúde e pelo Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente diversas vacinas essenciais.

A vacinação contínua na fase adulta não beneficia apenas o indivíduo, mas contribui significativamente para a imunidade de rebanho, protegendo assim as populações mais vulneráveis, como bebês que ainda não completaram o esquema vacinal, idosos e pessoas com deficiências imunológicas. Começar o ano com a proteção em dia é um ato de autocuidado e responsabilidade social, garantindo um 2026 mais seguro e saudável para todos.