A investigação em torno de uma estudante de Direito no Rio de Janeiro, suspeita de ser uma serial killer responsável por quatro mortes com indícios de envenenamento, revela contornos perturbadores. O caso, que ganhou notoriedade como ‘serial killer da feijoada’, levanta sérias questões sobre a capacidade de indivíduos aparentemente comuns cometerem crimes tão hediondos. As autoridades apuram se a jovem agia por motivos financeiros, chegando a vender serviços de execução por cerca de R$ 4 mil, como apontam algumas investigações. A complexidade do caso se aprofunda com a alegação de que a suspeita teria simulado ameaças e culpado um ex-amante, além de ter fingido uma gravidez para ocultar seus crimes, especialmente o assassinato de um ex-namorado, motivado, segundo o Ministério Público, por interesse em herança. A análise psicológica por trás de tais atos é fundamental para entender como uma universitária, em tese com um futuro promissor em uma carreira jurídica, poderia estar envolvida em uma série tão sinistra de crimes. A frieza e o planejamento detalhado para cometer os envenenamentos, associados à manipulação emocional e à construção de narrativas falsas para desviar suspeitas, indicam um perfil de alta periculosidade. Este caso não apenas desafia a percepção pública sobre criminosos, mas também lança luz sobre a necessidade contínua de aprimoramento dos mecanismos de investigação criminal, especialmente em crimes que envolvem métodos sofisticados como o envenenamento, e a difícil tarefa de desvendar o que leva um indivíduo a trilhar um caminho de tanta violência e crueldade.