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União Brasil abre processo de expulsão contra Ministro do Turismo Celso Sabino; ele decide permanecer no governo Lula

O Ministro do Turismo, Celso Sabino, está no centro de uma crise política interna em seu partido, o União Brasil. A sigla abriu um processo formal para expulsar o ministro, citando divergências políticas e a decisão de Sabino em permanecer no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com a orientação do partido em sentido contrário. Essa movimentação ocorre em um momento delicado para a aliança entre o União Brasil e o governo federal, que tem buscado consolidar apoio no Congresso Nacional.

A decisão de Sabino em permanecer no Ministério do Turismo foi reforçada pelo respaldo que ele obteve junto à bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados. Aliados políticos do ministro argumentam que sua permanência no cargo beneficia o partido dentro da coalizão governista, permitindo maior influência em temas relacionados ao turismo e à infraestrutura. A articulação para manter Sabino à frente da pasta demonstra uma divisão interna no União Brasil, com uma ala defendendo a manutenção da parceria com o governo Lula e outra mais alinhada à oposição.

Paralelamente ao processo de expulsão, o União Brasil também estuda destronar Celso Sabino do comando do diretório do partido no estado do Pará. Essa ação visa a enfraquecer ainda mais a posição de Sabino dentro da estrutura partidária e consolidar o controle dos opositores internos. A dualidade das ações – processo de expulsão nacional e possível remoção do cargo estadual – evidencia a intensidade do conflito interno e a determinação de parte da liderança do União Brasil em isolar o ministro.

Diante deste cenário complexo, Celso Sabino parece firme em seu propósito de continuar à frente do Ministério do Turismo, buscando consolidar sua atuação e seus projetos. A situação exige articulações políticas intensas nos próximos dias, tanto dentro do União Brasil quanto junto ao Palácio do Planalto, para definir os próximos passos e as consequências dessa disputa interna para a estabilidade do governo Lula e para o futuro político do próprio ministro.