A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) emitiu um comunicado oficial repudiando as declarações proferidas por um de seus professores, que se manifestou de forma considerada ofensiva e ameaçadora contra a filha do empresário Roberto Justus e sua família. A polêmica ganhou grande repercussão nas redes sociais, com internautas exigindo um posicionamento da instituição de ensino. A UFRJ, por meio de sua reitoria, desautorizou publicamente as falas do docente, classificando-as como incompatíveis com os valores e a missão da universidade pública brasileira, que preza pelo respeito, pela diversidade e pelo debate civilizado. O caso gerou um intenso debate sobre os limites da liberdade de expressão no ambiente acadêmico e nas plataformas digitais, levantando questões sobre a responsabilidade de professores em suas manifestações públicas, especialmente em um contexto de polarização social. A instituição assegurou que um processo administrativo será instaurado para apurar todos os fatos e garantir o direito de defesa ao professor envolvido, ao mesmo tempo em que reafirma seu compromisso com a ética e o bom convívio em sua comunidade acadêmica. A repercussão do caso evidencia a sensibilidade do tema e a necessidade de um diálogo constante sobre comportamentos e discursos no ambiente virtual, especialmente quando provenientes de figuras públicas ou representantes de instituições de renome, como a UFRJ. As declarações do professor, entendidas por muitos como um incitação à violência ao sugerir uma guilhotina para a família Justus, contrastam diretamente com o papel formador e crítico que a universidade busca desempenhar na sociedade, gerando desconforto e questionamentos sobre o processo de seleção e supervisão de seu corpo docente. A comunidade acadêmica aguarda o desenrolar das investigações e as medidas que serão adotadas pela UFRJ, que poderá servir de precedente para casos semelhantes.