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Trump vetou plano de Israel para assassinar líder supremo do Irã, aponta mídia

Donald Trump, durante sua presidência, teria vetado um plano audacioso de Israel para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. A revelação, que emergiu de diversas fontes da mídia norte-americana, indica uma intrincada dinâmica geopolítica nos bastidores do Oriente Médio, com Israel buscando agressivamente conter a influência iraniana e os Estados Unidos atuando como um mediador complexo. A suposta proposta israelense visava eliminar Khamenei como uma forma de desestabilizar o regime clerical e frear o programa nuclear iraniano, bem como suas atividades de apoio a grupos armados na região. Israel considera o Irã sua maior ameaça existencial, devido ao seu desenvolvimento nuclear e ao seu apoio a inimigos como o Hezbollah e o Hamas. A operação, se concretizada, teria provocado uma escalada de tensões sem precedentes na região, com consequências imprevisíveis para a segurança global. A decisão de Trump de vetar o plano reflete a complexidade das relações entre os Estados Unidos e Israel, e também a política externa da administração republicana em relação ao Irã. Embora Trump tenha adotado uma linha dura contra Teerã, retirando os EUA do acordo nuclear iraniano (JCPOA) e impondo sanções severas, ele aparentemente evitou uma ação militar direta que pudesse desencadear um conflito em larga escala. Esse veto pode ser interpretado como uma tentativa de evitar um banho de sangue regional, ao mesmo tempo em que mantinha a pressão sobre o Irã. As implicações dessa revelação são profundas. Ela sublinha a constante ameaça percebida por Israel das ambições iranianas e a disposição de Tel Aviv de considerar medidas extremas para neutralizá-las. Além disso, destaca o papel crucial dos Estados Unidos na contenção de conflitos no Oriente Médio, mesmo com alianças e prioridades que nem sempre se alinham. A notícia certamente reacenderá debates sobre a eficácia da diplomacia versus a ação militar em lidar com regimes considerados hostis e o futuro das relações internacionais na conturbada região.