O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua estratégia de pressionar por acordos comerciais bilaterais favoráveis aos interesses americanos, anunciando a possibilidade de redução de tarifas para países que demonstrarem abertura de mercado para exportações dos EUA. Essa política, que visa reequilibrar a balança comercial, já resultou em negociações intensas com diversos parceiros. A menção indireta de que “alguns países com quem não estamos nos dando pagarão 50%” sugere que a postura firme se mantém para aqueles que resistem às demandas americanas, possivelmente incluindo o Brasil em um cenário mais amplo de negociações tarifárias globais. A volatilidade nos mercados financeiros reflete a incerteza e a antecipação em relação a esses movimentos, com o petróleo, por exemplo, operando perto da estabilidade enquanto as negociações tarifárias continuam em foco. O setor corporativo, por sua vez, reage positivamente a pacotes de medidas que prometem expansão. As ações japonesas, por exemplo, registraram alta após a confirmação de um acordo comercial com os Estados Unidos, impulsionadas pela perspectiva de aumento nas exportações e investimentos. Essa movimentação demonstra como as decisões de política comercial podem ter um impacto direto e significativo no desempenho de mercados e setores específicos da economia global, que acompanha de perto cada passo dessa reconfiguração das relações comerciais internacionais sob a gestão de Trump.