A ‘Lei Grande e Bela’, como foi chamada por Donald Trump, representa uma significativa injeção de recursos na economia americana, com o objetivo declarado de impulsionar o crescimento e criar empregos. Trump celebrou o ato como um marco para a prosperidade do país, comparando o futuro da economia a um ‘foguete’. A promulgação, ocorrida em uma data simbólica como o Dia da Independência, buscava reforçar a narrativa de um governo focado em colocar os Estados Unidos em primeiro lugar e em restaurar sua grandeza econômica. No entanto, a magnitude do pacote fiscal e sua forma de financiamento têm sido pontos centrais de controvérsia, tanto no cenário doméstico quanto no internacional. A proposta passou por intensos debates no Congresso, onde os democratas expressaram forte oposição, criticando o impacto da lei nas minorias, o aumento da dívida pública e os potenciais efeitos inflacionários. Eles argumentam que o pacote beneficia desproporcionalmente os mais ricos e as grandes corporações, enquanto falha em abordar problemas sociais urgentes. Essa polarização política em torno da legislação é vista por analistas como uma nova frente de batalha eleitoral, com os democratas planejando usar as críticas ao projeto como uma ferramenta para mobilizar seus eleitores e fortalecer sua posição nas próximas eleições. Em âmbito global, a expansão do déficit orçamentário americano e o consequente aumento da dívida pública geram ceticismo e preocupação. Mercados financeiros ao redor do mundo observam atentamente as implicações dessa política fiscal expansionista, temendo desequilíbrios na economia global, flutuações cambiais e um possível aumento nas taxas de juros. A dependência dos Estados Unidos em relação a financiamentos externos pode ser exacerbada, levantando questões sobre a sustentabilidade da dívida a longo prazo e o papel do dólar como moeda de reserva mundial. O debate sobre a ‘Lei Grande e Bela’ também se estende a comparações com políticas econômicas de outros líderes. A mídia tem contrastado a abordagem de Trump com iniciativas de outros países, como o recente ‘BBB’ (Brasil Bom de Boca) proposto por Lula no Brasil, destacando as diferentes filosofas de gestão econômica e prioridades sociais. Essa análise comparativa ressalta como políticas fiscais, especialmente em grandes economias, não apenas moldam o futuro do país em questão, mas também reverberam por todo o sistema financeiro e geopolítico internacional, influenciando diretamente o cotidiano de milhões de pessoas.