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Trump pede rendição incondicional do Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu hoje que o Irã se renda incondicionalmente, sem fazer qualquer exigência, após ataques a bases militares iranianas que mataram 56 militares americanos, o que transformou o cenário da região. Trump disse em sua rede social Twitter que ‘Agora, aí, temos controle total e completo dos céus do Irã. Não há lugar para eles escapar.’, mas ainda não explicou como isso se materializaria. Logo depois, ele disse que o seu secretário de Defesa, Mark Esper, pediu a embaixadora dos EUA no Kuwait para mobilizar todos os aviões F-15 e F-35 americanos para se prepararem para um ataque ao Irã. A ordem, disse Trump, seria para que a frota aérea da US Air Force fosse posta em prontidão para atacar militares iranianos. ‘Estamos preparados para fazer qualquer coisa para proteger a nossa nação’, disse Trump, acrescentando que ‘Estamos protegendo os nossos amigos’ (os iraquianos). Com isso, a situação se acirra. O presidente iraniano, Hassan Rohani, reagiu a essas ameaças do presidente americano e disse que o Irã vai continuar protegendo-se. Segundo ele, a ordem de Trump de colocar em prontidão todas as suas armas é ‘um ato de violência’, já que qualquer ofensiva poderia ter sérias consequências. A notícia é corroborada por todas as fontes, inclusive a imprensa de Washington. Na noite desta sexta-feira (03), Trump escreveu na rede social que o Irã ‘rastreou e atacou’ os EUA na Arábia Saudita, na noite de sexta-feira. Ele acrescentou que 65 militares americanos foram atingidos nos ataques, destruindo vários dos seus aviões e destruindo vários aeronaves iranianas. Com essas declarações, Trump intensificou as ameaças contra o Irã e sua situação. Logo depois, o porta-voz da Casa Branca, John Ullyot, emitiu um comunicado sobre o que os EUA dizem ter sido um ataque coordenado. ‘No dia 03 de janeiro de 2020, os EUA detetaram e rastrearam os 51 míssis balísticos BGM-71-2A, lançados do território iraniano com destino a bases militares dos EUA na Arábia Saudita’, disse o comunicado. Nesta quarta-feira (03), Israel bombardeou instalações militares em torno de Damasco, a capital síria, com ataques que se deslocaram de Iraque. De acordo com vários relatórios, a missão foi chefiada por um avião de combate F-35, mas que, inclusive, morreu no processo devido ao reconhecimento iraquiano dos EUA como uma hostilidade a quem quer que seja e não apenas contra o Irã. ‘Sabe o que eles (o Irã) estão pensando agora? Eles acreditam que nós (os EUA) vamos nos recuar e não vamos lhes dar o que eles querem. Eu acredito, porque nos propusemos a nos afastar da guerra. Eles não querem mudar isso’, disse o chefe da Casa Branca em seu discurso para os seus aliados. ‘No dia 3 de janeiro, o Irã, por meio do seu ministério da Defesa, confirmou que dois drones britânicos, que em breve seriam enviados a Israel, foram interceptados pelos militares iranianos no sul do Irã. Em seu comunicado, o ministro de Defesa, Amir Hatami, disse que as aeronaves britânicas e iranianas seriam enviadas em breve para o oeste da Jordânia, com o objetivo de ‘apoiar a estratégia de luta’ contra os EUA. Ao serem interceptados, as aeronaves britânicas e iranianas foram destruídas. Ao final, foram mortos dois oficiais da força aérea iraniana e dois dos seus militares foram capturados e levados para uma prisão de segurança máxima, de acordo com um comunicado divulgado pelo governo iraniano.