Após a decisão de impor tarifas de 35% a produtos canadenses a partir de 1º de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua postura protecionista ao ameaçar impor sanções à União Europeia. A medida contra o Canadá, anunciada como uma forma de proteger a indústria nacional, gerou reações imediatas. O primeiro-ministro canadense afirmou que o país protegerá sua indústria, indicando uma potencial escalada no conflito comercial. Essa ação de Trump reacende o espectro de uma guerra comercial global, impactando mercados e relações diplomáticas. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, já sente os efeitos, com recuos impulsionados pela instabilidade, embora ações de grandes empresas como Vale e Petrobras tentem mitigar as perdas. O retorno do “homem-tarifa” evoca um período de tensões econômicas intensificadas, levantando preocupações sobre o futuro do comércio internacional e a estabilidade econômica mundial. A União Europeia, por sua vez, se prepara diante da possibilidade de novas tarifas, buscando estratégias para salvaguardar seus interesses e evitar um contágio econômico em larga escala.