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Trombose: Entenda os Riscos, Sintomas e Formas de Prevenção para Evitar Complicações

A trombose venosa, também conhecida como tromboembolismo venoso (TEV), é uma condição médica séria que afeta milhões de pessoas globalmente a cada ano. Ela ocorre quando um coágulo sanguíneo, ou trombo, se forma em uma veia profunda, impedindo ou dificultando o fluxo normal do sangue. Embora muitas vezes associada a membros inferiores, a trombose pode ocorrer em outras partes do corpo. A gravidade da trombose reside não apenas na possibilidade de dor e inchaço local, mas principalmente no risco de o coágulo se soltar e viajar para os pulmões, causando embolia pulmonar, uma condição com potencial risco de vida. É crucial estar ciente dos sinais e buscar atendimento médico imediato ao menor indício. Os sinais de alerta para a trombose são variados e podem incluir dor intensa em uma das pernas, inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura na área afetada. Em alguns casos, pode haver sensação de peso ou cãibras. A ausência de sintomas em fases iniciais não descarta a possibilidade da doença, o que reforça a importância da prevenção. Pessoas que passam longos períodos imobilizadas, como em viagens aéreas prolongadas ou após cirurgias, que têm histórico familiar de trombose, obesidade, ou que utilizam contraceptivos hormonais estão em maior risco. A conscientização sobre esses fatores de risco é o primeiro passo para a adoção de medidas preventivas eficazes. A prevenção da trombose envolve a adoção de hábitos saudáveis e a atenção especial em situações de risco. Manter-se hidratado, especialmente durante viagens, movimentar as pernas regularmente, praticar atividades físicas como caminhadas e evitar o sedentarismo são medidas fundamentais. O uso de meias de compressão, sob orientação médica, pode ser benéfico em casos específicos. Além disso, o acompanhamento médico regular é essencial para identificar e gerenciar fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, que podem contribuir para o desenvolvimento da trombose. Pacientes hospitalizados requerem atenção redobrada e, muitas vezes, profilaxia medicamentosa para evitar a formação de coágulos. O Dia Mundial da Trombose, celebrado em 17 de outubro, serve como um lembrete anual da importância da conscientização e da ação preventiva em relação a essa condição. A probabilidade de reincidência da trombose é uma preocupação significativa para muitos pacientes, podendo chegar a 50% em alguns casos. Isso ressalta a importância do acompanhamento médico contínuo e da adesão ao tratamento prescrito, que pode incluir o uso de anticoagulantes por um período prolongado. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado não apenas reduzem o risco de reincidência da trombose, mas também minimizam a ocorrência de complicações graves como a síndrome pós-trombótica, caracterizada por dor crônica, inchaço e alterações na pele da perna afetada. A informação e a educação do paciente são pilares essenciais para o sucesso do manejo da doença e para a melhoria da qualidade de vida.