O empate fora de casa contra o Bragantino, em um jogo onde o Santos teve chances de sair com a vitória, gerou frustração entre os torcedores. A ausência de um placar favorável, apesar de uma atuação elogiada por alguns, como o próprio técnico Vojvoda, levantou questionamentos sobre a estratégia adotada. A principal crítica direcionada ao comandante argentino reside na percepção de que o time busca um jogo mais elaborado, às vezes em demérito da objetividade necessária para conquistar os três pontos no Campeonato Brasileiro. A comparação, por vezes jocosa, de que “não é o Barcelona” nas redes sociais reflete o desejo da torcida por um futebol mais direto e eficiente, focado em vencer, especialmente contra adversários que também lutam por posições importantes na tabela. Essa demanda por pragmatismo é uma constante no futebol brasileiro, onde a pressão por resultados frequentemente se sobrepõe a outros aspectos da performance tática ou técnica. A busca por um equilíbrio que satisfaça tanto a qualidade das jogadas quanto a contagem de pontos na liga é o grande desafio para Vojvoda e sua comissão técnica neste momento da temporada. O desabafo nas redes sociais é um termômetro importante da relação entre a equipe técnica e a massa fanática, que anseia por vitórias e um futuro promissor na competição nacional. A necessidade de ajustes táticos e a capacidade de adaptação em diferentes cenários de jogo serão cruciais para a permanência do treinador e para as aspirações do clube. A expectativa é que a equipe consiga converter o bom desempenho em volume de jogo em resultados mais expressivos, solidificando sua posição na elite do futebol brasileiro. O apoio da torcida é fundamental, mas depende intrinsecamente da entrega de vitórias e de um desempenho que demonstre progresso rumo aos objetivos almejados pelo clube neste ano. A forma como Vojvoda lidará com essa pressão definirá parte de sua trajetória no comando do Peixe.