A saída do renomado ator Tony Ramos da novela Dona de Mim, interpretando o personagem Abel, gerou grande repercussão entre o público e a crítica. Em cenas recentes, Abel sofreu um atentado e seu destino foi dado como a morte, uma decisão que o próprio ator fez questão de defender. Segundo Ramos, a morte de seu personagem não foi um descarte, mas sim um elemento crucial para a progressão narrativa, visando aumentar o interesse e a curiosidade dos espectadores em relação aos desdobramentos da história. Essa abordagem, embora ousada, visa manter a audiência engajada e especulando sobre o futuro da trama, especialmente no que diz respeito aos principais conflitos e relações interpessoais que foram diretamente afetadas pela ausência de Abel. A estratégia busca criar um mistério em torno de uma possível reviravolta ou aprofundar as consequências do atentado na vida dos demais personagens. O ator aproveitou o momento para fazer um apelo ao público, pedindo que acompanhem a novela até o final para entenderem completamente o impacto das suas escolhas na trama e o desenrolar das vidas daqueles que conviveram com Abel. A notícia da morte do personagem acendeu discussões sobre a audácia da produção e a forma como a narrativa lida com despedidas impactantes. Especialistas em teledramaturgia apontam que sair de cena de forma dramática pode, em alguns casos, manter a relevância de um ator e seu personagem mesmo após sua ausência física direta, criando uma espécie de legado ou influência póstuma que molda o restante da história. A saída de Tony Ramos, um dos pilares da atuação brasileira, da novela em questão gerou um misto de surpresa e expectativa. A justificativa apresentada pelo ator, de que a morte de Abel serviria para atiçar a curiosidade e aprofundar o enredo, reflete uma tendência em algumas produções televisivas de usar reviravoltas chocantes para manter o público engajado. A intenção declarada é que Abel, mesmo ausente, continue exercendo influência sobre os demais personagens e os rumos da história, especialmente sobre Sofia, cuja situação particular após a morte de Abel está sendo detalhada pela advogada da família, adicionando camadas de complexidade à trama. Essa abordagem busca, de certa forma, honrar a participação do ator e do personagem, mantendo sua presença de forma indireta. O impacto da saída de Tony Ramos e de seu personagem Abel na novela Dona de Mim é inegável, provocando debates sobre a estrutura narrativa e a gestão de elencos de peso. Ao defender a morte do personagem como um artifício para manter o público atento e especulando sobre os próximos capítulos, o ator demonstra uma confiança no roteiro e na capacidade da novela de se reinventar. Este movimento estratégico visa garantir que o legado de Abel e a performance de Ramos continuem cativando a audiência, mesmo que de uma forma diferente. A expectativa agora recai sobre como a produção irá conduzir o retorno ou as consequências das ações de Abel, mantendo a promessa de que ele estará presente na narrativa até o seu desfecho final, seja de maneira literal ou figurada.