A vitória do Coritiba sobre o Atlético-GO, que marcou a terceira consecutiva do time paranaense na Série B, gerou mais repercussão do que o placar em si. O jogador Josué, do Coritiba, foi apontado por alguns como provocador após o jogo, o que levou o técnico do Atlético-GO, Mozart Santos, a se manifestar publicamente. Mozart criticou abertamente a atitude de Josué, levantando a questão sobre a postura de alguns jogadores estrangeiros e questionando se o mesmo comportamento seria demonstrado em uma competição de maior visibilidade como a Série A do Campeonato Brasileiro. Essa declaração abre um panorama sobre a pressão e as diferentes expectativas em cada divisão do futebol nacional. O técnico atleticano parece lamentar o que considera uma falta de respeito ou um comportamento inadequado para o contexto esportivo, sugerindo que a bravata exibida pode não se sustentar em um palco mais competitivo, onde o nível de exigência e as consequências de tais atitudes podem ser maiores. A rivalidade saudável é um componente vital do esporte, mas quando transpõe para a ofensa ou desrespeito, torna-se um ponto de tensão. A fala de Mozart pode ser interpretada como um alerta para a necessidade de manter a competitividade sem cruzar limites éticos e de conduta esportiva. Enquanto isso, o Coritiba segue focado em seu objetivo principal: o acesso à Série A. A sequência de três vitórias coloca a equipe em uma posição de destaque na tabela, com uma probabilidade matemática de 98% de garantir uma vaga na elite do futebol brasileiro. A campanha consistente, aliada a uma reação ofensiva impulsionada por gols como o de Dellatorre, que marcou após quase três meses fora dos gramados, demonstra a força do elenco e a capacidade de superação. O técnico Mozart comemorou a evolução da equipe, evidenciando o trabalho que vem sendo desenvolvido para fortalecer o time em todos os aspectos. Esse momento de ascensão do Coritiba, com a possibilidade concreta de retorno à Série A, reforça o interesse em como a equipe se comportará no próximo ano, especialmente diante das críticas e dos desafios que o futebol profissional impõe. A recuperação do atacante Dellatorre, em particular, traz otimismo, pois a força do ataque é crucial para o sucesso em qualquer competição, mas especialmente para consolidar o retorno à Série A. A equipe demonstra resiliência e capacidade de adaptação, fatores essenciais para o ciclo vitorioso que culmina em um acesso esperado por seus torcedores. O episódio com Josué, por outro lado, serve como um lembrete de que o futebol, mesmo nas divisões inferiores, é um espetáculo midiático onde as atitudes dos atletas são amplamente observadas e comentadas, influenciando a percepção pública e a construção de narrativas sobre os clubes e seus jogadores, independentemente da divisão em que competem. A questão agora é como Josué e o Coritiba responderão a essa polêmica e se a equipe conseguirá manter o foco e a performance nas partidas restantes e, posteriormente, na Série A.