Suspeitos de espancamento e morte de mulher trans em BH são identificados; caso chocou a cidade
A Polícia Civil de Belo Horizonte avançou na investigação sobre a morte de uma mulher trans que teria sido brutalmente espancada em um bar da cidade por uma dívida de R$ 22. O caso, que ganhou notoriedade nacional e chocou a comunidade LGBTQIAP+ e a sociedade em geral, está sendo tratado como homicídio. As autoridades já identificaram os suspeitos de terem cometido a agressão, e buscas estão em andamento para localizá-los e prendê-los. A vítima, que foi internada em estado grave após o espancamento, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito dias depois, aumentando a indignação e o clamor por justiça. Nas redes sociais e em manifestações públicas, o estabelecimento conhecido como “Rei do Pastel”, onde o crime teria ocorrido, foi o centro das atenções. Proprietários e frequentadores do local têm sido questionados sobre o incidente, e o nome do estabelecimento viralizou em meio à repercussão negativa. A rapidez com que a polícia identificou os suspeitos demonstra o empenho em solucionar o caso, mas a dor da perda e a busca por respostas continuam para a família e amigos da vítima, batizada carinhosamente de Alice por alguns setores da sociedade que acompanham o caso. Este trágico evento reitera a urgência de combater a transfobia e a violência no Brasil, uma realidade alarmante que atinge de forma desproporcional a população trans. A pequena quantia envolvida na suposta dívida torna o crime ainda mais chocante, evidenciando a crueldade e a irracionalidade da violência que vitimou Alice. A expectativa é que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos, servindo como um alerta para que tais atos bárbaros não se repitam em nenhuma parte do país. Uma missa de sétimo dia será realizada em memória de Alice, um ato de solidariedade e lembrança para com a vítima e seus entes queridos. A comunidade espera que este evento sirva como um catalisador de mudanças positivas, promovendo maior conscientização sobre os direitos e a dignidade da população trans e fortalecendo o combate a todo tipo de preconceito e discriminação. A luta por um país mais seguro e inclusivo para todos continua.