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Suspeito de Morte de Ex-Delegado Tinha Conexão com Ala do PCC em Presídio

O indivíduo apontado como o autor do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi formalmente identificado pelas autoridades policiais de São Paulo. A investigação revelou uma conexão preocupante: o suspeito teria passado por uma ala de presídio conhecida por abrigar membros da facção criminosa PCC, o Primeiro Comando da Capital. Essa informação, segundo um promotor ouvido pela Folha de S.Paulo, lança luz sobre possíveis motivações e a complexidade da rede criminosa envolvida. A atuação dos criminosos foi brutal e calculista, conforme demonstrado pelo vídeo que capta os momentos anteriores ao ataque. Os meliantes aguardaram pacientemente por cerca de 15 minutos, um tempo considerável que sugere planejamento detalhado e a certeza de que o alvo estava acessível. Essa ousadia demonstra um alto nível de audácia e um desrespeito flagrante pela autoridade, mesmo em se tratando de um ex-membro de alto escalão da polícia. As consequências do ataque ao veículo de Ruy Ferraz Fontes foram devastadoras, com o carro registrando impressionantes 29 perfurações de fuzil. Essa quantidade de disparos evidencia a intensidade da ação e a determinação dos executores em garantir o sucesso da missão. O uso de fuzis em um contexto urbano levanta sérias questões sobre o acesso a armamento de grosso calibre por grupos criminosos em São Paulo, um problema persistente na segurança pública do estado. A apuração do caso também trouxe à tona informações sobre a vida pessoal do ex-delegado. A decisão de Fontes de buscar uma rotina mais leve em Praia Grande, após um período de dedicação intensa a São Paulo, indica um desejo de tranquilidade que foi tragicamente interrompido. Essa mudança de cenário, associada à sua saída da ativa, pode ter sido vista por alguns como um fator de vulnerabilidade, embora tudo ainda esteja sob investigação minuciosa.