Suspeito de ameaçar youtuber Felca é preso em Pernambuco
Um homem de 27 anos, identificado como Cayo Lucas, foi preso nesta terça-feira (11) em Olinda, Pernambuco, sob a acusação de ter feito ameaças de morte ao youtuber Felca. O suspeito, que estava foragido da Justiça de São Paulo, também é investigado por comercializar material de exploração sexual infantil, segundo as autoridades. A prisão ocorreu após uma operação conjunta entre as polícias Civis de Pernambuco e São Paulo, que vinha rastreando o paradeiro de Cayo Lucas. A investigação aponta que as ameaças ao youtuber teriam começado em janeiro deste ano, através de redes sociais e mensagens diretas. Felca, conhecido por seus vídeos de humor e comentários sobre a cultura da internet, teria recebido diversos conteúdos ameaçadores, gerando preocupação com sua segurança pessoal e familiar. A divulgação das ameaças e o conteúdo das mensagens foram fundamentais para a identificação e localização do suspeito. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Olinda e o preso será encaminhado para São Paulo, onde responderá pelos crimes de ameaça e estupro virtual, além de outros delitos relacionados à venda de material infantil. O caso reacende o debate sobre a segurança de criadores de conteúdo e a necessidade de ações mais rigorosas contra crimes cibernéticos, especialmente aqueles que envolvem assédio e exploração infantil, um dos crimes mais graves na esfera digital. A rápida resposta das forças policiais demonstra a importância da colaboração interfederativa para combater a criminalidade e garantir a proteção das vítimas. A polícia segue investigando a extensão da atuação do suspeito e se há outros envolvidos no esquema criminoso, buscando desarticular completamente essa rede de atividades ilícitas que exploram a vulnerabilidade de menores e disseminam o medo entre figuras públicas que utilizam a internet como plataforma de trabalho e expressão artística. A prisão é um passo importante para a justiça e serve de alerta para criminosos que atuam no ambiente virtual, mostrando que as autoridades estão cada vez mais preparadas para identificar e punir esses atos.