O rapper Oruam, cujo nome verdadeiro é WZ, foi solto após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder uma liminar para revogar sua prisão preventiva. A notícia de sua liberdade foi recebida com grande alívio e alegria por seus fãs e, em especial, por sua noiva, que organizou uma vigília em frente ao presídio de Gericinó, onde o artista estava detido. Este evento marca um desfecho significativo para o caso que gerou ampla discussão sobre a aplicação da lei e o direito à liberdade em casos envolvendo artistas e figuras públicas. A vigília, além de ser um ato de apoio, simboliza a união e a força da comunidade em torno do artista.

A decisão do STJ baseou-se em aspectos jurídicos que levaram o ministro relator a reconsiderar a manutenção da prisão. Embora os detalhes específicos dos fundamentos da liminar não tenham sido amplamente divulgados no momento, é sabido que pedidos de habeas corpus podem ser concedidos quando há ilegalidade flagrante, abuso de poder ou ausência de pressupostos para a prisão preventiva. A atuação da defesa do rapper foi crucial para apresentar os argumentos que convenceram o tribunal a reverter a decisão de primeira instância e do Tribunal de Justiça.

A prisão preventiva de Oruam ocorreu em decorrência de um processo em andamento, cujos detalhes não foram completamente esclarecidos pela mídia. Contudo, a sua soltura, mesmo que liminar, demonstra a importância dos mecanismos recursais no sistema judiciário brasileiro. Casos como o de Oruam frequentemente levantam debates sobre a linha tênue entre a necessidade de garantir a ordem pública e a preservação do direito individual à liberdade, especialmente quando se trata de figuras públicas que possuem grande influência e um público expressivo.

A vigília realizada pela noiva e por fãs em frente ao presídio de Gericinó se tornou um ponto focal nas redes sociais e na cobertura midiática. Este tipo de manifestação popular, embora simbólica, reflete o apoio da comunidade ao artista e pode influenciar a percepção pública sobre o caso. A liberdade de Oruam, concessão que ainda pode ser revista em instâncias superiores, abre um novo capítulo para sua carreira e vida pessoal, permitindo que ele retome suas atividades artísticas enquanto o processo continua.