O Supremo Tribunal Federal (STF) está imerso na reta final de um dos casos mais emblemáticos de sua história, que envolve a chamada trama golpista e a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta quarta-feira, expira o prazo para que Bolsonaro entregue ao tribunal suas alegações finais, um documento crucial que apresentará sua defesa e argumentos sobre as acusações relativas aos atos antidemocráticos. A expectativa é alta, pois o conteúdo dessas alegações pode influenciar diretamente o curso do julgamento e a futura posição de Bolsonaro no cenário político brasileiro. A investigação abrange um período complexo de eventos e reuniões que, segundo a acusação, teriam como objetivo desestabilizar as instituições democráticas após as eleições de 2022. O STF tem ouvido um número expressivo de testemunhas, totalizando 149, e interrogado réus, detalhando as evidências coletadas sobre a tentativa de golpe. Essa minuciosa apuração busca consolidar um quadro claro dos fatos e responsabilidades envolvidas. Ao todo, 149 testemunhas foram ouvidas e diversos réus interrogados, um processo que visa esclarecer a complexidade da trama que atentou contra a democracia. A proximidade do fim do prazo estabelece um momento de grande atenção, tanto para o STF quanto para a sociedade, que aguarda as conclusões de um processo que definirá responsabilidades e poderá ter repercussões significativas para o futuro do país.