O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu o início do julgamento que investiga a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma trama golpista para 2 de setembro. A decisão, que abrange Bolsonaro e outros sete investigados, marca um momento crucial na análise das ações que podem ter visado desestabilizar a democracia brasileira. A data coincide com o período de polarização política e com as manifestações do 7 de Setembro, o que adiciona uma camada extra de atenção ao processo, com expectativas de novas movimentações políticas e sociais em torno do julgamento. A expectativa é que o voto do ministro Alexandre de Moraes seja um dos pontos centrais da análise das primeiras semanas do julgamento, dada sua atuação proeminente em investigações anteriores relacionadas a possíveis atos antidemocráticos. A condução destes julgamentos pelo STF busca resguardar a integridade das instituições democráticas e afirmar o Estado de Direito, em um contexto de intensa polarização e debate público sobre os limites da liberdade de expressão e as responsabilidades de figuras públicas. O desenrolar destes processos terá implicações significativas para o cenário político brasileiro, especialmente no que diz respeito à responsabilização por atos que questionaram a lisura do processo eleitoral e a estabilidade democrática.