STF condena a 17 anos de prisão homem que furtou bola autografada por Neymar em 8 de Janeiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta segunda-feira (8) a condenação de um homem a 17 anos, 2 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado. A acusação principal é de crime de furto qualificado, com a agravante de rompimento de obstáculo e concurso de pessoas. O crime em questão foi o furto de uma bola de futebol autografada pelo renomado jogador Neymar Jr., que estava exposta no Congresso Nacional. O incidente ocorreu durante os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as instalações dos prédios dos Três Poderes, incluindo o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. A bola furtada era um item de valor simbólico e sentimental, além de sua importância como memorabilia esportiva. A sentença reflete a gravidade dos crimes cometidos, que vão além do dano material, afetando o patrimônio público e a segurança das instituições democráticas. O STF tem atuado firmemente para responsabilizar os envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro, buscando restaurar a ordem e a confiança nas instituições. Este caso específico destaca como mesmo crimes que podem parecer menores em sua natureza inicial, como o furto de um objeto, ganham contornos mais sérios quando inseridos em um contexto de ataque à democracia e ao Estado de Direito. A atuação do judiciário tem sido de rigor para coibir tais ações e garantir que os responsáveis sejam punidos exemplarmente, dissuadindo futuras tentativas de desestabilização institucional. A comunidade jurídica acompanha de perto esses julgamentos, que estabelecem precedentes importantes para a proteção da democracia brasileira e a responsabilização de quem atenta contra ela. O caso da bola autografada por Neymar se torna um símbolo das consequências legais para atos praticados em manifestações de cunho antidemocrático e violento.