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Sóstenes Lima da Costa explica origem de dinheiro apreendido pela PF com vídeos e documentos

O deputado federal Sóstenes Lima da Costa, que se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal, buscou esclarecer a origem de R$ 430 mil em dinheiro vivo apreendido em um flat, divulgado em noticiários. Em vídeos e materiais compartilhados por ele, o parlamentar apresentou cópias de uma escritura de compra e venda de um imóvel localizado em Ituiutaba, Minas Gerais, além de declarações de Imposto de Renda, como forma de comprovar a legalidade dos recursos. Costa argumenta que o dinheiro apreendido é proveniente da venda desta propriedade, realizada em 2022, e que as dificuldades enfrentadas para movimentar o valor em contas bancárias se devem, segundo ele, a um suposto cerco político orquestrado pelo governo atual. Ele alega que, se tivesse conseguido utilizar o dinheiro de forma antecipada, teria investido em outras propriedades, o que explicaria a grande quantidade em espécie. A defesa do deputado sugere que a operação policial pode ter viés político, mirando em figuras atreladas ao bolsonarismo. A operação da PF, que investiga suspeitas de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, também resultou na apreensão de outros bens e na cassação do mandato de outros políticos ligados ao mesmo espectro político. A situação reflete um período de forte pressão e escrutínio sobre o grupo, com diversas investigações em andamento e repercussões significativas no cenário político nacional. A forma como a notícia foi divulgada, com destaque para o inusitado de encontrar uma quantia tão elevada em dinheiro vivo, gerou grande repercussão e debate público sobre os mecanismos de fiscalização e controle financeiro no país, especialmente no que tange a políticos e grandes transações imobiliárias.