Silas Malafaia pede passaporte de volta a Alexandre de Moraes após operação da PF
O pastor Silas Malafaia, em uma mudança notável em sua postura pública, fez um pedido direto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a devolução de seu passaporte. A solicitação ocorre após a Polícia Federal confiscar o celular do líder religioso em uma operação recente. Essa ação da PF, que também incluiu o recolhimento de outros bens, gerou grande repercussão na mídia e no meio político e religioso.Malafaia, conhecido por sua retórica incisiva, havia anteriormente adotado um tom crítico e confrontador em relação a Alexandre de Moraes, chegando a fazer comparações com nazistas durante cultos. No entanto, o pedido de restituição do passaporte sinaliza uma tentativa de aproximação ou, pelo menos, uma estratégia para contornar as restrições impostas pela justiça. A busca pela devolução do documento de viagem sugere que o pastor pretende normalizar sua situação e possivelmente retomar suas atividades internacionais, que podem incluir viagens missionárias ou conferências no exterior.A operação da Polícia Federal que resultou no confisco do celular de Malafaia está ligada a investigações sobre supostas movimentações financeiras irregulares e pode ter implicações mais amplas para o pastor e seus associados. Embora o conteúdo exato das investigações não tenha sido totalmente divulgado, a ação da PF demonstra a seriedade com que o caso está sendo tratado pelas autoridades judiciárias. O pastor já havia manifestado anteriormente que não temia a prisão, mostrando confiança em sua inocência ou em sua capacidade de se defender perante a justiça.Apesar das declarações anteriores de desafio, o apelo a Alexandre de Moraes por um tom mais conciliador, como ao afirmar que lhe agradeceria pela devolução do passaporte, pode ser interpretado como um movimento estratégico. Este pedido insólito levanta questões sobre as negociações nos bastidores e as diferentes táticas empregadas por figuras públicas em meio a processos judiciais. A resposta de Moraes a esse pedido será crucial para definir os próximos passos na relação entre o pastor e o STF, assim como para a própria percepção pública da autoridade judicial.