Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) manifestam forte insatisfação e pressionam pela saída do atual diretor-geral da instituição. As queixas centrais giram em torno da chamada Abin paralela, um esquema que, segundo investigações da Polícia Federal, teria utilizado recursos e ferramentas da agência para monitorar ilegalmente adversários políticos e grupos de oposição, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro. A situação escalou a tal ponto que os servidores cogitam a possibilidade de uma greve como forma de protesto e para forçar uma resposta efetiva do governo.