O São Paulo Futebol Clube demonstrou insatisfação com a forma como os áudios do árbitro de vídeo (VAR) foram apresentados após o recente clássico contra o Palmeiras, conhecido como Choque-Rei. O clube protocolou um pedido formal à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitando esclarecimentos e a publicação integral dos cinco momentos pelos quais a equipe paulista pediu a revisão. A polêmica gerou debate sobre a transparência no uso da tecnologia no futebol brasileiro. A CBF, por sua vez, obteve autorização da FIFA para divulgar os áudios dos lances que foram revisados na cabine do VAR, uma medida que visa aumentar a clareza sobre as decisões de arbitragem. Essa liberação, porém, parece não ter contido o questionamento do São Paulo, que aponta supostos cortes nas gravações. O foco do clube está na necessidade de entendimento completo das dinâmicas de jogo e nas decisões táticas que impactam diretamente o resultado das partidas. O escrutínio sobre a atuação do árbitro Ramon Abatti e sua equipe no VAR se intensificou, com o próprio São Paulo solicitando investigações, conforme reportado em outras mídias. Existe a expectativa de que a publicação dos áudios completos, sem edições, possa lançar luz sobre as interpretações das jogadas e contribuir para um futebol mais justo e compreendido por torcedores e clubes. A demanda por transparência no futebol é crescente, e o caso do Choque-Rei pode ser um marco para discussões futuras sobre a regulamentação e o acesso às informações geradas pelo VAR. A comunidade do futebol, incluindo outros clubes e especialistas em arbitragem, acompanha de perto os desdobramentos dessa situação, que levanta questões importantes sobre a credibilidade e a aplicação da tecnologia em campo. A atuação do VAR, quando mal interpretada ou aplicada, pode gerar controvérsias e afetar a confiança no esporte, tornando crucial a clareza nas comunicações e decisões.