A Samsung, conhecida por suas campanhas de marketing assertivas, voltou a ironizar a Apple após o anúncio da linha iPhone 17. As provocações, veiculadas em plataformas como Twitter (X) e outras redes sociais, focam na percepção de que os novos modelos da Apple não apresentam inovações significativas em relação às gerações anteriores. A estratégia da sul-coreana visa destacar as características de seus próprios aparelhos, como os dobráveis Galaxy Z Fold e Z Flip, que oferecem experiências de uso distintas e funcionalidades que a Samsung considera mais avançadas e criativas. A repetição dessa tática por parte da Samsung em lançamentos anteriores da Apple sugere um padrão de confronto direto, buscando capitalizar em cima de supostas estagnações em Cupertino para impulsionar suas vendas e o interesse em sua linha de produtos. Essa rivalidade, longe de ser apenas uma guerra de marketing, reflete as diferentes filosofias de design e desenvolvimento entre as duas gigantes da tecnologia, com a Samsung apostando em formatos e tecnologias mais disruptivas. As críticas da Samsung abriam espaço para análises mais profundas sobre o ciclo de inovação no mercado de smartphones. Enquanto a Apple historicamente prioriza aprimoramentos incrementais e uma experiência de usuário polida, a Samsung tem arriscado mais em novas categorias de dispositivos e recursos, como telas flexíveis e câmeras com zoom de alta capacidade. A recepção do público a essas estratégias varia, com alguns valorizando a consistência da Apple e outros buscando novidades mais ousadas oferecidas por seus concorrentes. É interessante notar que, em contraste com a Samsung, o presidente da Xiaomi, outra grande rival, foi visto elogiando a Apple. Essa divergência de reações entre concorrentes diretos sublinha a complexidade do ecossistema de tecnologia móvel, onde alianças e divergências podem mudar rapidamente, e cada empresa busca sua própria narrativa para conquistar a preferência do consumidor em um mercado cada vez mais competitivo e saturado de opções.