O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, informou que dois suspeitos foram identificados pela morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande no dia 12 de dezembro. A morte ocorreu minutos após o ex-delegado deixar o seu local de trabalho, em um crime que chocou a polícia paulista e levantou questões sobre a segurança pública e a atuação de grupos criminosos contra membros da força policial. A investigação aponta para uma execução planejada, com os suspeitos tendo sido levados à justiça através da análise de material genético encontrado em um veículo utilizado no crime, um Jeep Renegade, o que contribuiu para a identificação do segundo suspeito. Ocorrências desta natureza demandam uma investigação minuciosa, envolvendo perícia forense e levantamento de informações de inteligência para desvendar os motivos e os executores. O ex-delegado-geral possuía uma longa carreira na polícia civil, tendo ocupado posições de destaque, o que pode ter sido um fator relevante para o atentado, embora as linhas de investigação ainda estejam em curso. A identificação dos suspeitos representa um passo crucial para a elucidação do crime e a busca por justiça para a vítima e seus familiares, além de reforçar a importância de ações eficazes para coibir a violência contra agentes da lei. O delegado Gakiya, colega de Fontes, chegou a alertar o ex-delegado por três vezes sobre possíveis ameaças, o que sugere um contexto de grande perigo em torno da vítima. A execução do delegado de polícia é um reflexo da complexidade da criminalidade organizada e dos desafios enfrentados pelas autoridades na garantia da segurança pública em todo o país.