Rússia nega conspiração com China e Coreia do Norte após falas de Trump, enquanto China exibe novos mísseis
O Kremlin negou veementemente qualquer conspiração com a China e a Coreia do Norte, em resposta às declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump sugeriu que Moscou e Pequim poderiam estar unindo forças contra os interesses americanos. Essa negação ocorre em um contexto de crescente demonstração de poder militar por parte da China, que apresentou em um recente desfile militar uma nova geração de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs). Esses mísseis, capazes de carregar múltiplas ogivas nucleares, representam um avanço significativo na capacidade dissuasória chinesa e levantam preocupações sobre o equilíbrio de poder global. A presença de líderes como Vladimir Putin e Kim Jong-un em eventos militares chineses, como o 70º aniversário da vitória contra o Japão na Segunda Guerra Mundial, embora marcada por um discurso do presidente Xi Jinping defendendo a paz, aumenta a percepção de alinhamento entre essas nações. O próprio fato de o Brasil, representado pelo ex-chanceler Celso Amorim, ter participado de um desfile militar em Pequim, ao lado de figuras de relevância geopolítica como Putin e Kim Jong-un, sinaliza um cenário internacional complexo e multifacetado. A política externa brasileira, sob essa ótica, parece navegar em águas desafiadoras, buscando manter relações diplomáticas enquanto o cenário global se torna cada vez mais polarizado. A China, ao celebrar a derrota do Japão, não apenas reafirma sua narrativa histórica, mas também projeta uma imagem de força e determinação em um momento crucial para a segurança regional e internacional.