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Rússia Acusa Ucrânia de Atacar Residência de Putin em Moscou; Kiev Nega e Alerta sobre Revisão de Posições em Negociações

A Rússia acusou a Ucrânia de realizar um ataque de drones contra a residência oficial do presidente Vladimir Putin em Moscou, classificando o ato como uma tentativa de assassinato e um crime grave. O Kremlin declarou que responderá a este ato de terrorismo e que a posição da Rússia nas negociações de paz poderá ser revista após o incidente. O presidente russo Vladimir Putin informou sobre o ocorrido em conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A agência de notícias estatal russa RIA Novosti citou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmando que o ataque foi repelido pelas defesas aéreas russas e que Putin não foi ferido. A Ucrânia, por sua vez, negou veementemente qualquer envolvimento no suposto ataque. Um porta-voz do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou que Kiev não ataca Putin nem o território russo, focando sua defesa e contraofensiva em território ucraniano ocupado. As declarações contraditórias intensificam as tensões entre os dois países e levantam preocupações sobre o futuro das negociações de paz, que já se encontram em um impasse prolongado. Esse incidente, se confirmado e com as alegações russas procedentes, poderia justificar uma escalada militar e uma postura mais inflexível da Rússia, afastando ainda mais qualquer perspectiva de um acordo diplomático. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, com países como os Estados Unidos buscando entender a veracidade das acusações e o impacto que elas terão no conflito em curso. A guerra, que já dura mais de um ano, tem causado imensa destruição e sofrimento humano, além de desestabilizar a economia global. O histórico de acusações e contra-acusações entre Rússia e Ucrânia é extenso, e este último episódio se adiciona a uma narrativa complexa e volátil. A falta de confiança mútua e a intensificação da retórica beligerante dificultam ainda mais a busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito. A revisão da posição russa nas negociações, como alertado pelo Kremlin, pode significar um endurecimento das exigências e uma maior relutância em ceder em pontos cruciais, aprofundando o ciclo de violência e instabilidade na região e no cenário geopolítico global.