A Rússia acusou nesta quarta-feira a Ucrânia de perpetrar um ataque com drones contra a residência oficial do presidente Vladimir Putin no Kremlin, em Moscou, em uma tentativa de assassinato. O Kremlin declarou que os drones foram neutralizados pelo sistema de defesa russo e que o presidente saiu ileso do incidente. A Rússia classificou o ato como um ato de terrorismo e prometeu retaliação, sem especificar a natureza ou o momento. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que a Ucrânia, sob ordens de líderes ocidentais, buscou atingir o chefe de estado russo. Essa alegação surge em meio a uma guerra intensa entre os dois países, que já dura mais de um ano, com ambos os lados sofrendo perdas significativas e infraestrutura danificada. Em resposta às acusações, a Ucrânia negou veementemente qualquer envolvimento no ataque. Um porta-voz da presidência ucraniana chamou as alegações de cinismo e declarou que Kiev está focada em libertar seu território ocupado pela Rússia, não em atacar alvos em Moscou. A comunidade internacional aguarda mais informações e posicionamentos sobre este grave incidente, que pode intensificar ainda mais o conflito. O suposto ataque, se confirmado, representa uma escalada significativa nas hostilidades e levanta preocupações sobre a segurança da liderança russa e o potencial para uma resposta russa mais severa. As relações já tensas entre Rússia e Ucrânia, e por extensão com o Ocidente, podem ficar ainda mais fragilizadas caso as investigações apontem para o envolvimento ucraniano, o que Kiev nega categoricamente, sugerindo que pode ser uma provocação russa. A situação permanece volátil e de observação.