A Rússia intensificou sua campanha de ataques contra a infraestrutura energética da Ucrânia, com uma ofensiva massiva de mísseis e drones que, segundo apuração da Ucrânia, resultou na morte de sete pessoas e atingiu subestações de usinas nucleares. Esta ação coordenada visa a desestabilizar o país enquanto as temperaturas caem, antecipando um inverno rigoroso para a população ucraniana que já sofre com as consequências do conflito em andamento. Relatos de apagões generalizados e cortes emergenciais de energia surgiram em diversas cidades, afetando o fornecimento vital para residências, hospitais e outras instalações críticas. A magnitude e a precisão desses ataques sugerem uma estratégia deliberada para infligir o máximo dano possível à capacidade de suprimento de energia do país, complicando ainda mais a vida dos civis e os esforços de reconstrução em meio à guerra. A comunidade internacional tem condenado veementemente esses ataques, lembrando que a destruição de infraestrutura civil essencial pode configurar crime de guerra, e reitera a necessidade de cessar as hostilidades e buscar uma solução pacífica para o conflito que já se estende por meses. A ofensiva russa coloca em xeque a resiliência da Ucrânia e a capacidade de seus cidadãos de enfrentar os desafios de um inverno em condições de guerra, exigindo um esforço conjunto de apoio humanitário e de restauração de serviços básicos.