José Luiz Runco foi demitido do cargo de chefe do departamento médico do Flamengo, um desfecho para os recentes atritos que abalaram a estrutura do clube. A polêmica envolvendo o jogador De La Cruz, que teria tido seu processo de recuperação questionado por Runco, culminou na decisão da diretoria em afastar o médico. Essa demissão ocorre em um momento delicado para o clube, que busca estabilidade para a temporada. A saída de Runco levanta questões sobre a gestão do departamento médico e a relação com o corpo de atletas, especialmente com as recentes contratações internacionais. O Flamengo emitiu um comunicado oficial sobre o caso, buscando abafar a crise e reforçar que Runco ficaria afastado do futebol, mas a decisão de demissão foi confirmada posteriormente. A situação expõe uma fragilidade na comunicação e na confiança entre a comissão técnica, o departamento médico e os jogadores, algo que a alta cúpula do clube precisa resolver com urgência para evitar maiores prejuízos à imagem e ao desempenho da equipe. A saída de Runco é vista por alguns analistas como um reflexo de problemas mais profundos na gestão do futebol do clube, que parece ter uma tendência a criar crises internas ou a não saber administrá-las de forma eficaz. A falta de uma liderança firme e decisões assertivas tornam o ambiente propenso a conflitos e desconfianças, impactando diretamente no dia a dia dos jogadores e na performance dentro de campo. O afastamento de jogadores importantes em momentos cruciais e a forma como as situações são tratadas internamente levantam preocupações sobre a organização e o planejamento do departamento de futebol do Flamengo. A história de De La Cruz, um dos reforços de peso para a temporada, e a polêmica gerada em torno de sua recuperação, são apenas o mais recente capítulo de uma série de desafios que a diretoria precisará superar para recolocar o clube nos trilhos e reconquistar a confiança da torcida e da imprensa especializada.