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Rotary e CBF se unem para a erradicar a poliomielite com mutirão de vacinação

A poliomielite, uma doença viral que pode causar paralisia permanente, especialmente em crianças, representa um desafio de saúde pública que exige esforços coordenados. Recentemente, o Brasil tem enfrentado uma queda preocupante na cobertura vacinal contra a pólio, atingindo apenas 80%, um índice abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95% para garantir a imunidade de rebanho. Essa situação motivou a união de forças entre o Rotary International, uma organização conhecida por seus projetos de erradicação de doenças, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), buscando mobilizar a sociedade em prol da vacinação.
O Rotary International tem sido um protagonista global na luta contra a poliomielite por meio da iniciativa End Polio Now, um movimento que trabalha incansavelmente para vacinar todas as crianças contra a doença. A parceria com a CBF visa alavancar essa causa utilizando a força do esporte como veículo de conscientização e mobilização. A ideia é que a paixão nacional pelo futebol possa servir como um catalisador para aumentar a adesão à vacinação, alcançando pessoas que talvez não se sintam tão engajadas por outros meios.
Nesse contexto, mutirões de vacinação foram organizados em diversos municípios, como o realizado no último sábado (25) em um município de Mato Grosso, onde a comunidade pôde ter acesso facilitado à imunização. Além da aplicação das doses, eventos como a Caminhada no Parque da Cidade, promovida pelo Rotary, buscam educar a população sobre a importância da vacina e os riscos da doença. A conscientização sobre a necessidade de manter o esquema vacinal em dia é fundamental para evitar a reintrodução do vírus no país, que já esteve livre da pólio.
A erradicação da poliomielite é um objetivo alcançável, mas que depende da participação ativa de cada indivíduo e da manutenção de altas taxas de vacinação. A colaboração entre o Rotary, a CBF e os órgãos de saúde pública é um passo crucial para garantir que o Brasil continue sendo um país livre da pólio e que futuras gerações não sofram com as sequelas devastadoras dessa doença.