A velocidade de rotação da Terra tem passado por variações sutis ao longo do tempo, mas recentes medições indicam uma aceleração notável. Essa aceleração se traduz em dias ligeiramente mais curtos, uma mudança que, embora imperceptível diretamente para a maioria das pessoas, é significativa para campos como a física atômica e a sincronização de sistemas globais. Cientistas estão investigando as causas por trás dessa aceleração incomum, com teorias que incluem desde movimentos no núcleo terrestre até mudanças climáticas e o derretimento de geleiras. A ciência busca entender se essa aceleração é uma tendência de curto ou longo prazo e quais seriam suas consequências futuras. A precisão dos relógios atômicos é fundamental para que possamos entender e medir essas pequenas variações na rotação do nosso planeta. A forma como medimos o tempo depende da constância da rotação da Terra, e qualquer alteração, por menor que seja, precisa ser registrada e compreendida. A sincronização de redes de comunicação, sistemas financeiros e a navegação por satélite dependem de uma medição precisa do tempo, e isso se torna um desafio com a alteração da velocidade de rotação da Terra. A possibilidade de precisar adicionar um segundo bissexto negativo para compensar essa aceleração é uma medida que está sendo considerada pela comunidade científica e pelos órgãos reguladores do tempo.