O Rio de Janeiro, já conhecido por seu clima tropical, está experimentando um verão de calor extremo, com termômetros registrando marcas superiores a 40°C em diversas ocasiões. Essa onda de calor sem precedentes levou a um aumento alarmante nos atendimentos médicos, com quase mil pessoas buscando ajuda em hospitais cariocas em um período de apenas 72 horas. A situação se agrava com cidades do estado figurando entre as mais quentes do país durante o período natalino, um fenômeno que remete a recordes históricos e exige atenção especial da população e das autoridades de saúde. O calor extremo, que afeta não apenas o Rio, mas também São Paulo, fez com que o Natal deste ano fosse um dos mais quentes desde 2014, com a temperatura atingindo 40,1°C. Esse cenário força os cariocas, em busca de alívio, a lotarem as praias, que, apesar de serem um ícone da cidade, podem oferecer poucas opções de refúgio para aqueles que desejam evitar a multidão e o sol escaldante. Diante deste quadro, a população carioca busca alternativas para se refrescar e fugir das altas temperaturas. A reportagem do O Globo destacou nove locais que funcionam como verdadeiras “ilhas de frescor” na cidade, oferecendo alívio térmico sem a necessidade de ir à praia. Esses refúgios apresentam uma interessante diversidade, incluindo parques, centros culturais e espaços com arborização densa, evidenciando a importância do planejamento urbano e da preservação de áreas verdes como ferramentas essenciais no combate aos efeitos das ilhas de calor em grandes metrópoles. A busca por locais mais frescos é uma estratégia de adaptação fundamental em tempos de mudanças climáticas, onde eventos extremos como ondas de calor tendem a se tornar mais frequentes e intensos. Além dos refúgios apresentados, a conscientização sobre hidratação, o uso de roupas leves e a procura por ambientes climatizados são medidas cruciais para a saúde e bem-estar durante este período desafiador, ressaltando a urgência de políticas públicas voltadas para a resiliência climática urbana.