O Rio Acre atingiu nesta quinta-feira, 28 de dezembro, a marca de 15,04 metros em Rio Branco, ultrapassando a cota de transbordamento e gerando alagamentos significativos na capital. A situação tem demandado atenção redobrada das autoridades, que trabalham em regime de força-tarefa para mitigar os impactos sobre a população afetada. A Defesa Civil do Estado emitiu alertas e orientações para que os moradores das áreas de risco permaneçam vigilantes e sigam as recomendações de segurança.

As chuvas persistentes na região amazônica têm sido o principal fator para o aumento expressivo do nível do Rio Acre nas últimas semanas. A bacia hidrográfica do Acre reage de forma intensa a esses eventos climáticos, e em anos de precipitações acima da média, o risco de cheias se torna uma realidade iminente para diversas comunidades ribeirinhas e para a própria capital. O fenômeno é um reflexo de padrões climáticos complexos, que podem estar associados a fenômenos como El Niño, intensificando a disponibilidade de umidade na atmosfera.

Diante do cenário de alerta, o governo do Acre reforçou as ações de monitoramento em todo o estado, não se limitando apenas a Rio Branco. Outros municípios localizados às margens de rios que também apresentam elevação em seus níveis estão sob observação constante. O objetivo é antecipar e preparar respostas rápidas para eventuais necessidades de evacuação, prestação de assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais que possam ser comprometidos pelas inundações.

A população local tem sido orientada a buscar informações atualizadas sobre o nível dos rios e as áreas de risco, além de tomar medidas preventivas, como a remoção de bens para locais mais seguros e a atenção redobrada com crianças e idosos. A colaboração da comunidade com os órgãos de defesa civil é fundamental para garantir a segurança de todos durante este período de instabilidade climática, que exige união de esforços para superar mais este desafio.