Com a chegada do verão, o Rio de Janeiro tem registrado um aumento alarmante no número de queimaduras solares, mais que dobrando os casos em relação a períodos anteriores. Esse cenário eleva a preocupação das autoridades de saúde e de especialistas em dermatologia, que reforçam a necessidade de medidas preventivas para proteger a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta (UV). As queimaduras solares, para além do desconforto imediato, deixam a pele mais vulnerável a danos a longo prazo, incluindo o envelhecimento precoce e um risco aumentado de desenvolver câncer de pele. A exposição desprotegida ao sol, mesmo por curtos períodos, pode causar vermelhidão, dor e, em casos mais graves, bolhas e descamação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 90% dos cânceres de pele são causados pela exposição excessiva ao sol, o que torna a conscientização e a adoção de hábitos seguros fundamentais, especialmente em regiões de alta incidência solar como o Rio de Janeiro. É crucial que a população entenda os sinais de alerta do câncer de pele, como pintas que mudam de tamanho, cor ou forma, feridas que não cicatrizam ou lesões que coçam ou sangram. Um dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o autoexame e identificar precocemente qualquer alteração suspeita. Além da proteção contra queimaduras e câncer de pele, os cuidados na estação mais quente do ano também visam manter a pele saudável e bonita, evitando a descamação comum nesta época. Hidratação constante, uso de protetor solar adequado, evitar o sol nos horários de pico (entre 10h e 16h) e o consumo de alimentos ricos em antioxidantes são algumas das recomendações. O calor excessivo também pode levar à fadiga e à desidratação, por isso a adoção de hábitos simples, como a ingestão adequada de água, o consumo de frutas refrescantes e a prática de atividades físicas em horários mais amenos, contribuem não só para a disposição, mas também para a saúde da pele, mantendo-a radiante e protegida.