O Presidente do Peru, Dina Boluarte, declarou estado de emergência na capital, Lima. A medida, que entra em vigor imediatamente, concede poderes ampliados às forças de segurança para combater a crescente criminalidade e os recentes distúrbios sociais que têm afetado a cidade. Esta decisão reflete a crescente preocupação do governo com a segurança pública e a necessidade de restaurar a ordem. O decreto permite a restrição de certas liberdades civis e facilita a atuação policial e militar em operações de combate ao crime organizado, tráfico de drogas e protestos violentos. A aplicação do estado de emergência em Lima é vista como um passo drástico, mas necessário, para dissuadir atividades ilícitas e garantir a tranquilidade da população. Observadores apontam que a situação social no Peru tem sido volátil, com manifestações frequentes desde a deposição e prisão do ex-presidente Pedro Castillo no final de 2022. A instabilidade política gerou ondas de protestos em diversas partes do país, resultando em confrontos e um número significativo de mortos e feridos. Lima, como centro político e econômico do país, tem sido palco de manifestações intensas. A declaração de emergência na capital visa, portanto, conter a escalada de violência e prevenir novos episódios que possam desestabilizar ainda mais o país. As autoridades peruanas esperam que a medida temporária permita a normalização da situação, embora a eficácia dessas ações em longo prazo ainda seja objeto de debate entre especialistas em segurança e direitos humanos. A comunidade internacional acompanha atentamente os desdobramentos, com expectativas de que as ações governamentais respeitem os direitos fundamentais dos cidadãos.