A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira que resultou no afastamento do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga. Apelidado de “prefeito tiktoker” por sua presença ativa nas redes sociais, Manga é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas destinadas à saúde do município. A decisão judicial, que ainda é sigilosa em alguns aspectos, determinou o afastamento imediato do cargo para garantir o andamento das investigações e evitar a interferência do então gestor nos processos.

A investigação aponta para possíveis irregularidades na aplicação de recursos na Secretaria Municipal de Saúde, levantando suspeitas de fraudes em contratos, superfaturamento de serviços ou fornecimento de materiais, e outras condutas que configurariam crime de improbidade administrativa e corrupção. O caso ganha destaque pela notoriedade do prefeito, que utilizava plataformas como o TikTok para divulgar ações da prefeitura, criando uma imagem de proximidade com os cidadãos. Agora, essa mesma visibilidade pode atrair ainda mais atenção para os desdobramentos da operação.

O afastamento de um prefeito é uma medida drástica, geralmente aplicada em casos de grande gravidade e com indícios robustos de conduta ilícita, que podem comprometer a administração pública e a confiança da população nas instituições. No contexto da saúde, a suspeita de desvio de verbas é particularmente grave, pois afeta diretamente a qualidade dos serviços e o acesso a tratamentos para a população. A cidade de Sorocaba e seus habitantes aguardam por transparência e respostas claras quanto às acusações.

Em declarações à imprensa, o prefeito afastado tem negado veementemente as acusações, afirmando que colaborará com as investigações e que sua inocência será provada. No entanto, a Polícia Federal segue com o inquérito, buscando coletar provas e depoimentos que possam corroborar ou refutar as suspeitas. O cenário político de Sorocaba agora se encontra em um momento de incerteza, com a expectativa de que a justiça prevaleça e que os responsáveis por eventuais desvios sejam devidamente punidos, garantindo a correta aplicação dos recursos públicos.