Um prédio residencial localizado na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, foi interditado pela Defesa Civil após ser parcialmente destruído por um incêndio de grandes proporções. As chamas, que começaram na tarde de quinta-feira, consumiram vários andares e deixaram a estrutura severamente comprometida. A Defesa Civil, em vistoria conjunta com o Corpo de Bombeiros, determinou a interdição imediata do imóvel após constatar risco de colapso, devido aos danos estruturais significativos causados pelo calor extremo e pela própria estrutura do edifício enfraquecida. A prioridade agora é garantir a segurança da área no entorno e dos moradores que foram retirados de suas residências às pressas.

O combate ao incêndio contou com a atuação de diversas equipes do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que trabalharam arduamente por horas para controlar as chamas e evitar que se alastrassem para prédios vizinhos. A Avenida Raja Gabaglia chegou a ser interditada em ambos os sentidos para facilitar o trabalho dos combatentes e o tráfego das viaturas. A causa do incêndio ainda será investigada pelas autoridades competentes, mas a extensão dos danos já aponta para um cenário complexo de recuperação para os proprietários e condôminos afetados.

A interdição do prédio implica que ninguém poderá retornar ao imóvel até que laudos técnicos autorizem a reocupação ou que a edificação seja demolida. Os moradores desabrigados foram encaminhados para abrigos temporários ou buscaram auxílio de familiares, e a prefeitura da capital mineira informou que prestará assistência social e apoio aos afetados. A Defesa Civil continuará o monitoramento da estrutura por tempo indeterminado, avaliando a necessidade de medidas adicionais para prevenir acidentes.

Este incidente reforça a importância de manutenções prediais regulares e a conformidade com as normas de segurança contra incêndio e pânico. A fiscalização de edificações é um tema recorrente em grandes centros urbanos, e tragédias como esta servem como um alerta para a necessidade de políticas públicas mais eficazes na prevenção e resposta a sinistros. A comunidade local aguarda o desenrolar das investigações e um plano de ação para os moradores que perderam seus lares e pertences.