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Preco de Arroz e Feijao Cai com Safra Recorde e Menor Consumo no Brasil

Os precos do arroz e do feijao, alimentos basicos na mesa do brasileiro, registraram quedas expressivas nos ultimos meses, superando 20% em algumas localidades. Essa diminuicao e atribuida, principalmente, a uma combinacao de fatores: uma safra recorde de graos e a reducao do consumo per capita desses itens essenciais. A fartura na producao, resultado de condicoes climaticas favoraveis e investimentos em tecnologia agricola, garantiu um volume significativo de oferta no mercado. Essa abundancia pressiona os precos para baixo, gerando um alivio no bolso dos consumidores. Alem da safra recorde, a mudanca nos habitos alimentares dos brasileiros tambem contribui para a queda nos precos. Observa-se uma diminuicao gradual no consumo de arroz e feijao por pessoa, acompanhando tendencias globais de diversificacao da dieta e, em alguns casos, optando por alimentos processados ou alternativos. Essa reducao na demanda, aliada a alta oferta, cria um cenario propicio para a desvalorizacao dos graos, com beneficios diretos para o poder de compra das familias. A Companhia Nacional de Abastecimento Conab e entidades representativas do setor, como a Federarroz, buscam entender e mitigar os impactos dessa dinamica. Enquanto os consumidores comemoram a baixa nos precos, os produtores enfrentam desafios relacionados a rentabilidade, dada a desvalorizacao de seus produtos. Essa situacao requer um equilibrio na politica agricola para garantir a sustentabilidade da produ producao e o abastecimento do mercado interno. A perspectiva para 2025 aponta para a manutencao ou ate mesmo a intensificacao dessa tendencia de precos mais baixos para o arroz e feijao. A continuidade de safra recorde e a consolidacao das mudancas nos padroes de consumo indicam um cenario de precos acessiveis, o que representa um aspecto positivo para a inflacao de alimentos e para a seguranca alimentar do pais. No entanto, e crucial que se desenvolvam estrategias para suportar os produtores e evitar desestimulos que possam comprometer futuras colheitas.