Porto Alegre sofre com cheia do Guaíba e moradores têm que entrar na água para chegar em casa
Os moradores das ilhas de Porto Alegre enfrentam mais um dia de dificuldades devido à cheia do Guaíba. Com a sensação térmica de 1ºC, alguns precisaram entrar na água para conseguir retornar às suas residências. A situação se agrava com o avanço das águas sobre a orla, especialmente na zona Sul da cidade, impactando a mobilidade urbana e a rotina dos porto-alegrenses. A força do vento também contribui para a elevação do nível. O cenário é de apreensão para aqueles que já haviam sofrido com ciclones e inundações anteriores na região metropolitana.Essa situação crítica não se limita apenas às áreas ribeirinhas. O famoso Cais Mauá também voltou a ser invadido pelas águas, um ponto turístico e histórico que sofre diretamente com as oscilações do nível do rio. A invasão do Cais Mauá representa um novo desafio para a preservação do patrimônio e a retomada das atividades na região. A força das águas do maior corpo hídrico do estado demonstra a sua capacidade de atingir diferentes setores da cidade, exigindo monitoramento constante e ações de contingência.O impacto da cheia do Guaíba se estende a outros pontos importantes da cidade. O estádio Beira Rio, casa do Sport Club Internacional, foi invadido pelas águas do fenômeno climático. Essa ocorrência evoca lembranças de invasões passadas, forçando o clube e seus torcedores a lidarem novamente com os danos causados pela natureza. A infraestrutura esportiva, um orgulho para muitos, se vê submersa, um reflexo da magnitude da enchente. A necessidade de um novo começo se impõe para o clube e sua comunidade.Além de Porto Alegre, outras cidades do Rio Grande do Sul também sofrem os efeitos das chuvas e inundações. Em Jaguari, a cidade está por começar o processo de retorno para casa para os moradores que foram atingidos pela recente enchente. A comunidade local trabalha para reconstruir suas vidas após a devastação, sinalizando a resiliência diante das adversidades climáticas. Este é um ciclo que muitos no estado já conhecem, e que infelizmente se repete com frequência, demandando apoio contínuo às populações afetadas e a busca por soluções de adaptação a longo prazo.