Um Plebiscito Popular está em andamento, convocando a população a expressar seu voto sobre duas pautas de grande relevância social e econômica: o fim da escala de trabalho 6×1 e a taxação dos super-ricos. Iniciativas em diversos estados, como no Rio de Janeiro, já começaram a coleta de votos, mobilizando movimentos sociais e sindicatos em uma campanha que visa dar voz ao cidadão comum frente ao que consideram políticas que favorecem a elite econômica e protegem a classe mais abastada. A ação busca pressionar o Congresso Nacional e demonstrar o amplo apoio popular a essas medidas, que prometem maior justiça social e redistribuição de renda no país. Atualmente, a escala 6×1, que prevê seis dias de trabalho contínuos seguidos por um dia de descanso, é alvo de críticas por seu impacto na saúde e bem-estar dos trabalhadores, especialmente aqueles em atividades de comércio e serviços. Entidades argumentam que a jornada prolongada sem pausas adequadas contribui para o esgotamento físico e mental, além de dificultar a conciliação entre vida pessoal e profissional. O fim dessa escala, defendido pelos organizadores do plebiscito, visa a implementação de jornadas mais equilibradas e humanizadas, respeitando o direito à recuperação e ao lazer dos trabalhadores. Paralelamente, a campanha pela taxação dos super-ricos aborda a questão da desigualdade social no Brasil, um dos países onde a concentração de renda é mais acentuada. A proposta é que indivíduos com fortunas e rendas extremamente elevadas contribuam de forma mais expressiva para o sistema tributário, recolhendo impostos sobre grandes fortunas e heranças, além de questionar isenções fiscais concedidas a setores específicos. Os defensores da medida argumentam que essa arrecadação adicional poderia ser direcionada para investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura, beneficiando toda a sociedade e aliviando o peso tributário sobre a classe trabalhadora e a pequena e média empresa.