Um plano tão audacioso quanto controverso idealizado pelos Estados Unidos para capturar o presidente venezuelano Nicolás Maduro e, simultaneamente, recrutar seu piloto pessoal, veio à tona através de documentos vazados. A operação, detalhada em relatórios confidenciais, visava desestabilizar o regime de Maduro e obter informações cruciais sobre as operações do governo venezuelano. A ideia central era envolver um piloto de confiança de Maduro em um plano que culminaria em sua entrega às autoridades americanas. Os documentos não especificam as táticas exatas de recrutamento ou captura, mas ressaltam a complexidade logística e de inteligência envolvida, dada a segurança ostensiva ao redor do líder venezuelano. A divulgação desses planos levanta sérias questões sobre a soberania de outras nações e a ética das operações encobertas conduzidas por potências globais. A Venezuela tem sido palco de tensões políticas e econômicas internas e externas há anos, com os EUA desempenhando um papel ativo no apoio à oposição e na imposição de sanções. As relações entre os dois países permanecem extremamente frágeis, e tais revelações podem intensificar ainda mais o conflito diplomático. A possibilidade de um piloto de Maduro colaborar com agentes estrangeiros, ainda que hipotética neste contexto, aponta para possíveis fissuras internas dentro do círculo de poder venezuelano, um fator que sempre esteve sob o escrutínio dos serviços de inteligência de diversos países. Este episódio serve de estudo de caso sobre as táticas de guerra não convencionais e a intrincada teia de informações e contra-informações no cenário geopolítico contemporâneo, onde o sigilo e a surpresa são armas poderosas.