Pesquisa Quaest revela reprovação de Lula, STF e favoritismo da oposição entre deputados
Uma nova pesquisa realizada pela Quaest revela um cenário de avaliação majoritariamente negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os deputados federais. De acordo com o levantamento, 46% dos parlamentares expressaram uma avaliação negativa sobre a gestão atual, enquanto apenas 27% a consideram positiva. Essa disparidade sugere um forte ceticismo em relação às políticas e resultados do governo em diversas áreas, impactando a percepção de apoio dentro do próprio Congresso Nacional, onde a articulação política é fundamental para a governabilidade.O estudo também aprofunda a análise sobre as expectativas para as eleições presidenciais de 2026. A maioria dos deputados, 50%, acredita que o candidato da oposição tem maiores chances de vencer, com apenas 35% apostando em Lula ou em um nome alinhado ao governo. Essa preferência pela oposição pode ser um reflexo da insatisfação com o governo atual, mas também da força política de potenciais candidatos opositores, que buscam capitalizar descontentamentos. A fragmentação do cenário político e a busca por alternativas viáveis moldam essa perspectiva.A reprovação à gestão de Lula se estende à forma como os deputados percebem a capacidade do governo de avançar em suas pautas legislativas. A pesquisa indica que a maioria da Câmara considera baixa a probabilidade de aprovação das propostas governamentais. Esse dado reforça a ideia de um Congresso mais reticente em relação à agenda do Executivo, o que pode levar a impasses e dificuldades na tramitação de projetos importantes para o governo. A articulação política e a negociação com diferentes blocos parlamentares se tornam ainda mais cruciais nesse contexto de baixa confiança.Além da avaliação do governo e das expectativas eleitorais, a pesquisa abordou a posição de figuras políticas proeminentes. Entre os deputados ouvidos, 51% desejam que o ex-presidente Jair Bolsonaro desista de uma potencial candidatura à Presidência em 2026. Essa informação adiciona uma camada de complexidade ao cenário da oposição, indicando divisões internas ou a busca por um nome que unifique melhor os diferentes setores. Bolsonaro, mesmo fora do poder, continua a ser uma figura polarizadora e influente na política brasileira.